sexta-feira, 23 de abril de 2010

Tv Paga, pra quê?

Texto originalmente publicado em 15/07/09 no blog ProudBrasil.

A década de noventa teve o surgimento e ascensão, no Brasil, de uma nova forma de ver televisão. Contrariando todas as convenções de que TV é um meio de comunicação de fácil acesso e gratuito, chegou a TV Paga no país, cuja regulamentação constava de decreto do presidente José Sarney, de 23 de fevereiro de 1988.
A promessa de segmentação de programação, onde os amantes de seriados, desenhos, notícias, filmes, documentários e afins podem se realizar por completo, pagando um preço por isto, não está sendo comprida, pelo menos no Brasil, após mais de duas décadas do início da comercialização da TV por assinatura no país.
Caso você seja assinante de alguma operadora de TV paga (cabo ou satélite) sabe bem do que estou falando.

Não vou nem me deter aqui a comentar sobre o péssimo atendimento ao cliente oferecido pelas operadoras, tão pouco da não-cobertura das operadoras que utilizam da tecnologia à cabo, no país. Existem certos fatores que comprometem ainda mais a qualidade do serviço. Para não me estender muito no discurso, vou frisar "apenas" seis.
  • O primeiro deles é a excessiva reprise: Segundo uma reportagem da FolhaOnline, 03/05, 55% dos longa-metragens foram reprisados ao longo de abril. Tendo o filme "Mais Velozes, Mais Furiosos" alcançando a marca de 29 reapresentações em um único mês. Segundo os canais, um doa motivos da excessiva reprise é a oportunidade de criar horários alternativos para os clientes. Mas, cá entre nós, se uma pessoa não conseguir ver um filme em 29 oportunidades no mês, definitivamente esta pessoa não está muito interessada em ver o longa.
  • Uma característica que não condiz com a realidade dos dias de hoje é a longa espera para estreia de séries: Um seriado que é exibido às 20:00 de hoje nos Estados Unidos, maior influenciador da nossa TV, em menos de doze horas já está disponibilizado para download na internet e com legenda em português disponível. O problema é que para quem paga para assistir a esta mesma programação, precisa esperar cerca de dois meses para que um canal a exiba.
  • Além de ter que lidar com a paciência, para esperar uma programação e vê-la em demasia, o cliente ainda se depara com os irritantes comerciais repetitivos sobre a própria programação: Não vou nem comentar sobre a questão de se pagar para ver uma programação e ser submetido a intervalos comerciais, já que a venda de produtos destinado a determinados públicos de nichos é perfeita para este meio. O que realmente irrita são os canais que, muitas vezes, nem exibem publicidade comercial, mas insistem em interromper a programação para exibir propaganda sobre sua própria programação. Você vê tanto um anúncio de filme, série ou afins, que enjoa do programa, antes mesmo dele ser exibido.
  • Mas existe algo que irrita mais do que esta infinidade de publicidade institucional, e não estou nem falando do excesso de intervalos. Uma das piores coisas da TV Paga, sem sombra de dúvida, são os comerciais Polishop: Ninguém aguenta mais àqueles irritantes, repetitivos e enganosos comerciais que subestimam a capacidade intelectual do telespectador vendendo produtos milagrosos, como a escada-faz-tudo, o lavador à jato ultra-potente, o fazedor de suco que vale por uma cozinha completa, Grills vendidos por lutadores de boxe aposentados e os "milagrosos" produtos para emagrecer.
  • A baixa qualidade e variedade de programação nacional é outro fator que pesa contra a TV paga: O atual monopólio da GloboSat, que controla parte da Sky e Net (as duas maiores empresas do setor que possuem cerca de 75% do mercado), torna o assinante refém de uma programação nacional, quase que totalmente, oferecida pela mesma empresa, que domina também a TV Aberta no país. Permitindo então, com a quase inexistente concorrência, uma qualidade aquém da esperada para uma TV por assinatura.
  • A concentração de mercado é, em partes, responsável pelo alto custo das assinaturas: Uma assinatura média atualmente custa cerca de 130,00 (quase 30% do salário mínimo no país), mas os planos podem chegar a quase 300,00. O problema não é nem tanto o valor das assinaturas, mas o seu custo. Afinal, apesar de a Classe C estar começando a conhecer o serviço, a TV Paga sempre foi direcionada para as Classes A e B. O que pesa mesmo na questão é o custoXbenefício. Eu, particularmente, não acho que o benefício, atualmente oferecido no país, seja relativo ao custo que é cobrado dos assinantes. Desejaria que fosse, mas, infelizmente, não é.
Assinei TV por assinatura (primeiro a DirecTv e, após a fusão, a SKY) por quase dez anos. Hoje, não pago mais pelo serviço, mas meu pai e irmão acham que o custo compensa e bancam a mensalidade da operadora. Gostaria muito de poder ligar a TV e saber que pago por uma programção variada, de qualidade, que respeita o telespectador e cobra um preço justo pelo serviço oferecido. Mas até lá, o melhor mesmo é utilizar o custo da assinatura para pagar um avançado pacote de Banda Larga, alugar uns filmes na locadora e ter tempo para ler um bom livro.

E olha quem nem comentei sobre o excesso de canais religiosos, de vendas e do alto custo dos filmes vendidos em Pay-Per-View.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A GLOBO e O 45

A polêmica da semana, suposta mensagem subliminar no Jingle comemorativo de 45 anos da rede Globo, é a mais nova prova do avassalador poder do Twitter e a influência do mundo on-line sobre o off-line. Para você que se empolgou com o feriado e está por fora de tudo, vale citar que tudo começou com um comentário de cunho pessoal no Twitter de Marcelo Branco, coordenador da campanha presidencial do PT na internet. Segundo ele, "o jingle comemorativo dos 45 anos da Rede Globo que foi ao ar na noite deste domingo buscou inspiração no mote inicial da campanha do candidato tucano José Serra, 'O Brasil Pode Mais'. Durante 30 segundos, artistas e jornalistas da Globo repetem sucessivamente os bordões: 'Todos queremos mais', 'Brasil muito mais', 'Saúde, Educação, queremos muito mais', 'É por você que a gente faz sempre mais'. Outra referência direta à campanha de Serra é o 45, número do PSDB nas votações. "

Bastou 140 caracteres para a Teoria da Conspiração tomar conta da rede e posteriormente repercutir nos principais portais de notícias do país. Blogs, internautas e jornalistas, começaram quase que simultaneamente a palpitar e também teorizar sobre o assunto. O jornalista Paulo Henrique Amorim chegou a declarar em seu blog pessoal que “Deve ser uma retribuição ao agasalhamento do terreno que a Globo invadiu por 11 anos e o Serra transformou numa escola técnica para formar profissionais para a Globo. Uma mão lava a outra. E cada vez “mais !”
Veja o vídeo:


Enquanto muitos consideram exagerada e sem basamento as acusações, outros não conseguem esquecer a história e diversos indícios de manipulação da informação da emissora Global nos meados da década de 90. Pelo sim, pelo não, a Globo, com receio de parecer tedenciosa, optou por suspender a campanha e, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que "o texto do filme em comemoração aos 45 anos da Rede Globo foi criado - comprovadamente - em novembro do ano passado, quando não existiam nem candidaturas muito menos slogans."
Deixo a opinião e reflexão para cada um tirar suas próprias conclusões e deduções. Particularmente, sobre tudo isso, prefiro me atentar à velocidade em que tudo aconteceu e a repensar, mais uma vez, sobre a revolução das redes sociais na comunicação.

domingo, 18 de abril de 2010

O quarto GRITO

Não tem como negar a influência e a força que teve a frase "Qual o seu filme de terror favorito?" nos anos 90. Reinventando um gênero que parecia ter sido esgotado na década anterior, gerando além de duas sequências, uma série de outros filmes e franquias, Pânico (SCREAM) definiu a década de noventa como uma das melhores (ou piores) na história do terror adolescente.
Quem não se lembra do ódio sentido quando as personagens, perseguidas pelo assassino mascarado, sempre sobiam as escadas e nunca corriam até a porta para deixar o perigo para trás. A ideia original do filme se baseava em justamente brincar com o gênero do terror, (re)criando um conceito consagrado pelo público. Enquanto o suspense de algumas cenas fazia o público se contorcer nas poltronas, outras traziam o riso de tão óbvia e planejada que eram as mortes.

Raro de acontecer, o mestre do terror Wes Craven (A Hora do Pesadelo) atuou na direção de toda a trilogia, junto com grande parte do elenco principal, dando a oportunidade do público do cinema se divertir com três filmes repletos de gritos, risos, sustos e namoros nas plateias de todo o mundo.

Agora, está mais que confirmada a produção do quarto filme da saga, que pretende ser o início de uma nova trilogia, reunindo novamente Wes Craven na direção e Neve Campbel como Sidney Scot, Courteney Cox (a eterna Mônica de Friends) como a jornalista oportunista que lucrou com a série de assassinatos e seu marido (na trama e na vida real) David Arquete como o policial meio atrapalhado.
Essa semana, foi lançado o primeiro poster do filme (que você pode ver a cima), confirmando para quem não confiava muito que o projeto saísse do papel a data reservada pela Dimension filmes como certa para 15 de abril de 2011.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

All The VINTCH REAIS

Essa é meio antiga já, mas... VALE A PENA rir DE NOVO!

Vanessão e Beyonce em: All The VINTCH REAIS.

A original já é mais do que batida, assim como suas dezenas de versões. Mas essa, parodiando All The Single Ladyes e com essa impagável montagem... É de matar de rir!



Um ótimo exemplo da qualidade da televisão no interior do país somada ao incrível poder de um viral em época de YouTube. Não da para esquecer do Vanessão e seus R$ VINTCH REAIS!!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A LIGA - Primeiras Cenas

O apresentador/jornalista/humorista Rafinha Bastos divulgou ontem no seu canal do YouTube as primeiras cenas do seu novo programa na Band, A Liga.Baseado em um formato original da produtora Cuatro Cabezas, a mesma de E-24 e CQC, o programa promete reviver a notícia de dentro dela mesma.
Diferentes pontos de vistas e uma agilidade já conhecida para quem acompanha os outros programas da produtora, trazem uma ótima espectativa para o que vem por aí em maio.
Vale a pena aguardar.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ja estou com saudades de Betty Suarez

Basta acompanhar por aluns minutos a rotina desta aspirante jornalista, solidária, meiga, inocente, brega e completamente non sense mulher para dizer: Nada mais fácil do que se apaixonar por Betty Suarez.

Uma das séries de maior sucesso na TV americana, baseada na novela colombiana Yo Soy Beety, La Feia (RCN 1.999-2.001)
que foi ao ar no Brasil pela RedeTv em 2.002 com o título de Beety, A Feia e que inspirou a versão da Rede Record Bela, A Feia, chega ao fim nesta quarta-feira,14.

Após 4 temporadas, 85 episódios, 2 Globos de Ouro, 1 Emmy e ter se consagrado como um dos maiores destaques da temporada americana com uma média de 13 milhões de telespectadores nos EUA, a ligeira queda de aundiência dos últimos tempos foi fatal para essa brilhante série.
Enquanto você assisti Ugly Betty, fica sempre a dúvida se você está rindo da Betty ou com a Betty. A personagem é impagável! A ABC conseguiu transformar um material fraco, previsível e melodramático, no melhor que a Tv Americana pode oferecer. Definitivamente, Betty, que é interpretada pela bela America Ferrera, está totalmente no lugar errado. Ela é muito "out" do mundo da moda, mas se esforça todos os dias para superar os preconceitos e alcançar seus objetivos. Só uma coisa deve ser deixado claro: apesar de brega, sem noção e totalmente fora do padrão estético do mundo da moda, de maneira alguma ela pode ser chamada de Feia. Sua beleza, leveza, simpatia e bonadade, realmente são superiores a qualquer conceito de belo.
Mas o melhor é que os outros personagens conseguem ser tão bons quantos. A começ
ar pelo seu sobrinho super afetado (leia se GAY EXTREMAMENTE Afeminado), passando pela sua neorótica irmã, seus colegas (quase inimigos) de trabalho Amanda Tanen e Marc St. James, o seu chefe mulherengo Daniel Meade e seu irmão(a) transexual Alexis Meade e a melhor de todas: a super mega víbora, divertida, egoísta, ambiciosa e vaidosa Wilhelmina Slater. Isso sem falar da bafônica revista Mode e das hilárias cenas da Novela Mexicana Vidas de Fuego assistida pela família Suarez.



Por essas e por outras, podemos todos nos lamentar pelo cancelamento das histórias, intrigas, beleza e mistérios do império
Mead. Já estou com saudades de Betty Suarez.

domingo, 11 de abril de 2010

Portfolio

Sempre em construção e em constante evolução. Eis aqui alguns de meus trabalhos e projetos:
(Peças feitas em parceria com a Designer Gislene Freitas)

Veja o Currículo OnLine
  • Jornal:
Anúncio Meia Página Institucional - Agência Socialis Comunicação (Trabalho Acadêmico)
Planejamento / Criação (Redator)


  • Outdoor:

Anúncio Outdoor Institucional - Agência Socialis Comunicação (Trabalho Acadêmico)
Planejamento / Criação (Redator)


  • Mala Direta:

Anúncio Mala Direta Institucional - Agência Socialis (Trabalho Acadêmico)
Planejamento / Criação (Redator)


  • Revista:

Anúncio Interativo Duas Páginas Revista - Agência Socialis (Trabalho Acadêmico)
Planejamento / Criação (Redator)

  • Rádio:

Spot 15" Institucional - Agência Socialis Comunicação (Trabalho Acadêmico)
Planejamento / Criação / Narração / Edição

  • Eventos:

Seminário Economia Verde.
Data: 15 de março de 2010.
Realização: Agência de Fomento Paulista.
Função: Estagiário



Projeto Experimental "Padaria Real". Vencedor de melhor trabalho de conclusão de curso de 2010 na UNIP - Sorocaba:
Arte e Criação: Gislene Freitas

















O que é esse Blog?

Auto-Divulgação? Portfolio OnLine? "Penseira"?

Nada disso define esse espaço. Pelo menos nada disso separado. Um pouco de tudo isso e nem um pouco disso tudo. É assim meio controverso e confuso que começo a escrever nesse novo espaço.

Ainda meio sem identidade, ainda meio sem uma 'cara bacana' e um LayOut decente... vou começando com o blog DouglasFerT. Com o tempo, novas formas tenho certeza que essa página irá tomar, assim como novos rumos, espaços, modelos e visitas.

Seja bem-vindo e boa leitura ",
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