A primeira questão que as empresas devem se atentar ao começar interagir nas redes sociais é a sua reputação. Como ela está sendo vista pelos seus clientes, críticos e concorrentes.
Esta questão já está sendo levada tão a sério que os SACs, cada vez mais, estão sendo deixados de lado pelos internautas, que descobriram o alto poder das redes. Se você tem a sua solicitação 'ignorada' pelos atendestes do Serviço de Atendimento ao Consumidor, basta correr para o Facebook ou Twitter e relatar seus problemas com a empresa em questão. Acredite: a probabilidade de sua solicitação ser atendida em um tempo inferior e qualidade notável são grandes! Mas porque dessa preocupação excessiva com o que é dito na rede?
O problema, segundo Solange Oliveira, consultora de comércio eletrônico: “A internet é como tatuagem: tudo que é postado fica nela para sempre. E as empresas não querem seus nomes ligados a aspectos negativos.”
E aí entra também a problemática dos virais: ninguém consegue prever com exatidão a dimensão que um assunto/vídeo/post pode tomar. De repente, uma crítica pesada à uma marca pode ser o assunto mais comentado do mundo pelo Twitter.
A problemática pode ser ainda mais complicada quando analisamos mais profundamente o Impacto das Redes Sociais na Esfera Pública.
Os sites que hospedam as redes sociais na internet, em si, possuem pouco (ou nenhum) poder. Eles não são o gatilho de nenhuma revolução, mas "apenas" o meio utilizado por uma multidão de pessoas para atingir seus objetivos. Casos como os do Egito, Irã, Tunísia e Tailândia, são exemplos da utilização da internet para alcançar objetivos políticos.
Neste ponto inclusive, existem duas linhas de pensamento: Os Otimistas, que creditam as Redes pelas revoluções; e Os Pessimistas, que defendem que as Grandes Revoluções não serão Twittadas.
Uma coisa é certa: todas as atuais movimentações políticas passaram, hora ou outra, pelas mãos do Twitter, Facebook, Blogs e/ou SMS.
Não tem como falar sobre o impacto político sem citar o exemplo mais emblemático de toda uma geração: A Eleição do Obama. Tudo já foi dito, redito, criticado, apoiado e novamente dito sobre o tema. E como sempre, temos os entusiastas e aqueles com os pés mais no chão.
Não tem como falar sobre o impacto político sem citar o exemplo mais emblemático de toda uma geração: A Eleição do Obama. Tudo já foi dito, redito, criticado, apoiado e novamente dito sobre o tema. E como sempre, temos os entusiastas e aqueles com os pés mais no chão.
O fato é que Obama não ganhou as eleições por exclusivamente utilizar de forma inovadora as redes sociais. A sua grande sacada foi unir as táticas de marketing tradicionais com a utilização da internet para multiplicar, de forma eficaz, a sua mensagem para toda uma geração de influenciadores e formadores de opinião. O resultado, além (claro) da vitória nas urnas, foi o recorde em arrecadação de verba para a campanha e número de eleitores votantes em uma eleição nos Estados Unidos, onde o voto é facultativo.
Depois deste momento histórico, mudou para sempre a percepção sobre o poder presente nas redes, que podem até não ter tido exclusivo crédito pela vitória do primeiro presidente negro americano, mas sem elas dificilmente veríamos semelhante resultado.
A mídia tradicional não ficou para trás, está mais do que atenta na internet 2.0. Todos os dias notícias, temas e polêmicas agendam os assuntos nos noticiários. Para saber mais sobre isto, recomendo a leitura do artigo A Agenda Setting e a Nova Ordem da Comunicação do Mestre em Comunicação Social José Henrique Westphalen. Além de uma rápida reflexão pessoal dos últimos assuntos mais comentados pelos noticiários e que "caíram na boca do povo", quantos deles vieram ou tornaram-se relevantes pelas Mídias Sociais?
É incrível como muitas empresas simplesmente ainda não conseguiram enxergar todos os riscos e oportunidades que estão ao seu redor. Mas isso está mudando e de maneira veloz. O problema é que, na correria e desespero, nem todas conseguem entrar com o pé direito nas mídias sociais. Mas este é um assunto para a próxima segunda.
Depois deste momento histórico, mudou para sempre a percepção sobre o poder presente nas redes, que podem até não ter tido exclusivo crédito pela vitória do primeiro presidente negro americano, mas sem elas dificilmente veríamos semelhante resultado.
A mídia tradicional não ficou para trás, está mais do que atenta na internet 2.0. Todos os dias notícias, temas e polêmicas agendam os assuntos nos noticiários. Para saber mais sobre isto, recomendo a leitura do artigo A Agenda Setting e a Nova Ordem da Comunicação do Mestre em Comunicação Social José Henrique Westphalen. Além de uma rápida reflexão pessoal dos últimos assuntos mais comentados pelos noticiários e que "caíram na boca do povo", quantos deles vieram ou tornaram-se relevantes pelas Mídias Sociais?
É incrível como muitas empresas simplesmente ainda não conseguiram enxergar todos os riscos e oportunidades que estão ao seu redor. Mas isso está mudando e de maneira veloz. O problema é que, na correria e desespero, nem todas conseguem entrar com o pé direito nas mídias sociais. Mas este é um assunto para a próxima segunda.