31 de Agosto de 2010 é uma data importante para a comunicação. O tradicional Jornal do Brasil circula pela última vez em sua versão impressa. Criada há 119 anos, a publicação acumula R$ 800 milhões em dívidas trabalhistas e fiscais, exatamente por isso optou por manter apenas a versão digital.
Não tem como abrir novamente a discussão sobre o papel e o avanço das mídias digitais sobre o mercado editorial.
Dizer: o livro/jornal/revista vão deixar de existir impressa é o mesmo que cair no clichê de que uma mídia irá engolir sua 'antecessora'. Dificilmente todas as publicações impressas irão deixar de existir, pelo menos nos próximos anos. Mas certamente, todas aquelas empresas que não adequarem seu modelo econômico para esta nova realidade midiática está fadada à extinção.
Um comentário:
Em meu último curso de design, a semanas foi discutido com bravura, esse mesmo tema, não do fim do impresso do Jornal do Brasil, mas o fim do jornal impresso em geral. E como a maioria se habituou a usar sites para se atualizar quase que foi unânime a concordância de que "papel é coisa do passado" o que me entristece. Eu particularmente como bens sabe, sou adepta do papel desde que me entendo por gente, por gente que escreve e gosta de sentir o papel, o cheiro, o toque.
Ler um bom livro, amassar, dobrar, marcar, abrir..
Não é a mesma coisa que salvar, clicar, conectar..
Até para compor a tela não me inspira, eu ainda rabisco uma folha e transmito depois para o PC.
Por isso, sou a favor do novo. Mas não da anulação do velho.
Ótimo tema.
Jenniffer
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